ACÚSTICO AO VIVO (1994)
 
Show com participação especial de Nico Bueno no baixo e Ique Gomes no violino. As já consagradas canções do Nenhum ganharam nova cara com arranjos diferentes, tornando este um dos mais belos shows já realizados no cenário pop/rock nacional. Além das músicas mais famosas da carreira do Nenhum (Sobre o Tempo, Astronauta de Mármore, Eu Caminhava, Extraño, Dias Que Virão, Sinais de Fumaça, Jornais, Ao Meu Redor e Camila), o disco também conta com 4 inéditas. Confira as suas letras:
 

  CANÇÃO DA MEIA-NOITE ( Zé Flavio )

Quendo a meia-noite me encontrar
Junto a você
Algo diferente vou sentir,
Vou precisar me esconder,
Na sombra da lua cheia
Este medo de ser
Um vampiro, um lobisomem, um saci-pererê
Dona senhora, nessa lua cheia
Meu corpo treme,
O que será de mim?
Que faço força pra resistir
A toda esta tentação,
Na sonra da lua cheia
Esse medo de ser
Um vampiro, um lobisomem, um saci-pererê

  DIGA A ELA ( Thedy e Veco )

Diga a ela que você me viu
Que eu parecia muito bem
Apesar de tantas noites vazias
Tantas
Madrugadas vendo tv
Na verdade, dias intermináveis
Diga a ela que me viu num bar
E eu estava com uns amigos
Apesar de eu conhecer quem me rodeia
Tantos estranhos tão perto
Na verdade, longe do principal
Diga a ela que me viu sozinho
Diga que ela sabe onde eu estou
Diga a ela que me viu sozinho
Ela sabe onde eu estou
Diga a ela que me viu na rua
Que eu caminhava muito devegar
Que eu olhava para todos para enxergar
Tanto espaço dentro de mim
Na verdade, ela sabe quem eu sou

  PARAÍSO ( Thedy )

Nada tem que ser
Da maneira que eu pensei
Tanto para conhecer
Apenas um começo para mim
Ninguém se afasta tanto assim
Mas isso tanto faz
Ficamos longe tempo demais
Eu não tenho um paraíso
Pra te oferecer
No fim da viagem
No fim desse rio
Um oceano nos espera
No fim desse rio
Eu sei o que vejo e vivo
Para encurtar estradas
Regressar na primavera
E encontrar a casa aberta
Ninguém se afasta tanto tempo assim
Espero um recomeço para mim
Não há tristeza nas janelas
E as flores são verdadeiras

  POLAROID ( Fito Paez, VERSÃO: Thedy )

Passou pelo corredor
Do bar onde ele estava
Depois derramou bourbon
Manchando a parede
O sol lhe caía bem
Entrando na avenida
Sua vida não era mais sua vida
Mas ela estava ok
Já vejo ela cruzar
Cruzando um bosque
Já vejo ela afastando-se de mim
Seus seios duas maçãs
Servidas no café
Segredos daquela manhã
Que me mostrou sua pele
Estávamos em um bar
E se cortou na cara
Vibrava como em um nirvana
E começou a correr
Passávamos todo dia
Deitados em uma cama
O tempo, maldita adaga
Lambendo nossos pés
Brilhava, era uma estrela
Nunca fazia nada
Depois disse que me amava
E se cortou outra vez
Sangrou, sangrou, sangrou
E sorria como louca
Não existe luz nem força viva
Tão poderosa
De todas elas, ela foi minha frase
Mais preciosa
Todo seu corpo com espinhos
E a mim só sobraram moscas
 
 

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